TANINOS
Venha descobrir o que são taninos
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ESCOLHENDO SEU PRIMEIRO VINHO
5 DICAS SOBRE COMO ESCOLHER
Por muitos anos abrir um vinho era sinônimo de elegância e status e nem todo mundo se arriscava na função de serviço para depois degustar um bom rótulo.
A verdade é que nos últimos anos a boa elegância permaneceu, mas agora com uma praticidade bem democrática pra todo mundo ter a gostosa sensação de abrir seu próprio vinho!
Até mesmo a screwcap, aquela tampa de rosca, facilitou e muito a vida do consumidor – e sem questionar aqui qualidade do vinho, pois está mais que provado que ela indica sim vinhos mais jovens, mas nada de qualidade, tá?!
Tirando a srewcap, um bom saca-rolhas ainda é item indispensável na nossa casa. Mas qual é o saca-rolhas perfeito para você? O mercado oferece uma ampla opção de saca-rolhas e aí vai do gosto de cada um e também do seu nível de prática.
Vamos conhecer os principais?
Este é o modelo mais antigo e tradicional, porém exige certa força por parte do usuário, o que pode trazer dificuldades para os iniciantes. Se este é o seu caso, continue lendo!
Este é um dos modelos mais populares para uso doméstico. O design de duas abas facilita a retirada da rolha sem muita força. Mas calma, ainda é um modelo que tem certa chance de a rolha quebrar na retirada.
Este é o modelo preferido pelos profissionais. O braço em metal estende-se, apoiando na borda da garrafa e funcionando como uma alavanca para remover a rolha. Mas se você ainda acha um pouco complexo, os próximos modelos são para você!
O saca-rolhas de rosca é ótima opção para iniciantes, pois basta girar a parte superior do equipamento para que a rolha seja retirada por completo. Muito prático, não é?!
Este modelo é mais indicado para a apreciação de vinhos de guarda, pois permite que a rolha seja retirada sem danificá-la, sendo muito útil para rolhas frágeis e danificadas pela passagem dos anos.
Abrir uma garrafa com um saca-rolhas de lâmina, entretanto, exige mais habilidade, pois é necessário precisão na hora de inserir as lâminas do saca-rolhas entre a rolha e o gargalo da garrafa.
Este é um modelo indicado para iniciantes do mundo do vinho. Pois para utilizá-lo, basta acoplar o equipamento em torno do gargalo, empurrar para baixo, e pronto!
A maior desvantagem dele é que é maior e difícil de ser transportado. Exige também uma superfície firme.
O saca-rolhas elétrico é um dos modelos mais recentes do mercado. Para usá-lo é muito simples, basta acoplá-lo na garrafa e apertar um botão, que a rolha sai com zero esforço.
Uma desvantagem do saca-rolhas elétrico é seu preço elevado, além disso, também não é portátil e exige que tenha-se pilhas sempre à disposição.
Pra quem é leigo no mundo do vinho, parece quase uns palavrões, né?! 😀
Mas trata-se simplesmente dos métodos de elaboração dos espumantes, ou seja, o caminho percorrido na vinícola até chegar aí na sua taça.
Essas palavrinhas muitas vezes aparecem nos rótulos e fazem surgir algumas dúvidas: qual é a diferença entre eles? Existe um melhor? E como saber qual rótulo certo para a sua ocasião?
Fica que a gente explica direitinho!
Antes de tudo, este é o método em que o espumante foi descoberto, ou melhor ‘acidentalmente’ descoberto!
Acontece que nos anos 1700 duas importantes invenções da vinificação foram feitas: a rolha e a garrafa. E com isso, essas inovações forneceram, pela primeira vez, uma embalagem impermeável e robusta para o vinho.
Sem que os produtores se dessem conta, vinhos jovens começaram a ser engarrafados antes que tivessem terminado sua primeira fermentação. Com isso, a garrafa devidamente fechada pela rolha fazia com que o dióxido de carbono do vinho permanecesse ‘aprisionado’ dentro dela. O resultado? Finalmente surgiu a efervescência!
Esse ‘acidente’ passou a ser conhecido como o método tradicional do espumante, ou o chamado Champenoise.
Na vinícola
Dessa forma, neste método tradicional de produção o espumante passa por duas fermentações do mosto e uma série de cuidados na produção. A segunda fermentação ocorre dentro da garrafa por um período que varia conforme o tipo de uva e o objetivo do produtor.
Importante você saber
Quando você se deparar com um espumante Champenoise, pode ter certeza que estará degustando uma bebida de produção quase artesanal e muito minuciosa.
São espumantes de maior estrutura e complexidade, remetendo a notas de frutas secas e pães, como o brioche. Por isso, são bebidas para acompanhar uma boa e diversificada gastronomia.
Portanto, é um espumante para o consumidor que já possui paladar mais refinado e acostumado com espumantes.
Esta forma de produzir espumantes foi criada em 1895, praticamente dois séculos após serem desenvolvidos os princípios do método tradicional na França.
Como forma de agilizar e baratear o processo de produção, ao invés da bebida passar por uma segunda fermentação na garrafa, no Charmat tudo ocorre em um tanque de inox, chamado de autoclave.
Com isso, o processo encerra com o engarrafamento e o espumante não permanece evoluindo na garrafa, como o Champenoise.
Importante você saber
Por ter este processo de elaboração mais prático e pensado para grande escala de produção, os espumantes elaborados pelo método Charmat são mais leves, refrescantes, frutados e fáceis de beber.
São espumantes que cabem muito bem naquele happy hour, de forma mais descontraída e com petiscos mais práticos como acompanhamento.
É um brinde coringa para celebrações durante o dia, uma vez que agrada praticamente todos os públicos.
E aí, qual é o seu método preferido? Seja qual for, o importante é brindar!
E brindar com bons rótulos brasileiros – o país tem se destacado com seus espumantes de qualidade e repletos de características que o consumidor adora. Tim tim!
